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Nas grandes cidades Feira Hippie é coisa nossa, escreve Edison Porto

Feira Hippie de Campinas, São Paulo

Por Edison Porto

Em várias cidades do Brasil acontecem com regularidade, ou não, Feiras de Artesanato, com a venda de produtos diversos, peças de vestuário, utilidades, brinquedos, trabalhos artísticos como pinturas e esculturas. Acredito que estas feiras tenham surgido com o movimento “hippie”, um cultura popular que surgiu no famoso Festival de Woodstock que aconteceu durante 3 dias de agosto de 1969, nos Estados Unidos.

Semelhante ao que temos vivido nos últimos dias com a ameaça de um confronto de Forças da OTAN e da Rússia, na briga por interesses econômicos e influência envolvendo a Ucrânia, nos anos 60 o mundo vivia sobe a ameaça de uma Terceira Guerra Mundial que felizmente não ocorreu e ficou na chamada Guerra Fria. Em 1969, ao mesmo tempo que o homem chegava à Lua, num arrojo de desenvolvimento tecnológico, o “homem” se matava na sangrenta Guerra do Vietnã.

Este estado de coisas levou os jovens a se revoltarem pedindo “Paz e Amor” o lema que correu o mundo, com o símbolo Hippie, a partir de Woodstock. Eram denominados hippies os jovens que não se importavam com o que era até então considerado boa aparência, não se importavam com o “bom emprego” e viviam de artesanato, música e arte em geral.

Uma destas Feiras “Hippies” acontece regularmente aos sábados e domingos no Centro de Convivências da cidade de Campinas, SP. Oficialmente é a A Feira de Artes, Artesanato, Antiguidades, Quitutes e Esotéricos, mas todos a conhecem como “Feira Hippie” que já tem até uma página no Facebook, cujo link é:

https://www.facebook.com/FeiraHippieDeCampinas/

A caçadorense Margareth Freitas vive em Campinas e nos conta que na época de Natal a feira acontece diariamente de forma especial, no final do dia das 16h às 22h. Ela nos diz:

“Gosto de ir, sempre compro algo, tenho amigos que apresentam seus trabalhos lá. A Praça de alimentação já foi maior, tem diversidade de pratos, incluindo pratos veganos. É seguro visitar a Feira, tem segurança contratada pela organização. E há um posto policial ao lado da Feira. Sempre vou no período da manhã. E intercalo em duas feiras – Carmo as quintas e sextas e Convivência sábados e domingos.”

Neste fim de semana a Margareth nos enviou pelo whatsapp vídeos que fez de um Quarteto Musical se apresentando na Feira, entramos em contato com o grupo que assim se descreve:

“O Grupo Solene Musical foi formado no início de 2021 e é composto por diversos músicos além de  possuir diversas formações, mas sua principal vertente é a formação de quarteto de cordas, composta por um violoncelo, uma viola e dois violinos.

Um de seus principais objetivos é levar música à população em geral, desse modo realizamos apresentações públicas em praças e hospitais de Campinas e Região. Sempre buscando atender a todos os gostos, com um repertório bem eclético composto por músicas populares, temas de filme e músicas clássicas.”

Para quem quiser apoiar o Grupo Solene Musical, o seu whatsapp é (19) 99753-4862 e para doações por PiX a chave é (19) 9 9917-1993.

A seguir o link do registro feito pela Margareth Freitas do Quarteto de Cordas do Grupo Solene Musical, composto por: Geraldo Barizon, Renan Monteiro, Júlia Duarte e Eduardo Casácio:

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Sobre o autor: Edison Porto, administrador pela Eaesp/FGV; MBA em Finanças pelo IBMEC-SP, bacharelando em Direito e Jornalismo; Técnico em Agronegócio – SENAR SC; Membro da Associação dos Amigos do Museu do Contestado de Caçador, da Associação Cultural Coração do Contestado de Lebon Régis, da ACIJO  Associação Caçadorense de Imprensa e do Núcleo de Comunicações da ACIC Associação Empresarial de Caçador. Conselheiro Municipal de Turismo e de Cultura. Ocupa a cadeira nº10 da Academia Caçadorense de Música. Editor do Jornal Caboclo.

P.S.: Os conceitos emitidos por artigos ou por textos assinados e publicados neste jornal são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores.

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Mensagem do editor:

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