O poema – Grito Mudo de Alerta, escreve Rose Campos
Declamação em evento na Câmara Municipal de São Paulo
Por Rose Campos
Vou me apoderar de mim
Fazer do sangue que corre dentro jorrar para fora…
como cachoeira que menstrua e banha a natureza mãe
que em contato com o sangue da terra grita
grita seu grito de alerta… de liberdade…
de Vida! Muda!
Mudo meu olhar!
Mudo pessoas!
Mudo utensílios!
Mudo palavras!
Mudo tudo, destruo os muros e
aprendo então a sussurrar
suave, mansinho, destruidor…
Destruo a dor do homem
ergo castelos e sigo em frente… Muda!
muda e só como semente…
Germinando, minando, ecoando,
vibrando no entorno
para retornar à terra…
Muda!!!
Nota da autora: Grito Mudo de Alerta – O poema que tocou a empresária brasileira Eliza Pereira, que vive há anos em Milão (It), em evento -Virada Feminina 2023 – GT Genero/Etnia- na Câmara Municipal de São Paulo.
Foto de Capa: Foto Cachoeira de Sangue – Geleira Taylor, que recebeu o nome do cientista britânico Thomas Griffith Taylor, que notou pela primeira vez as Cataratas de Sangue na expedição de 1910 a 1913.Juntamente com o ferro, as nanoesferas também contêm silício, cálcio, alumínio e sódio, e essa composição única faz parte do que torna a água salgada e subglacial vermelha ao deslizar da língua da geleira e encontrar um mundo de oxigênio, luz solar e calor pela primeira vez em muito tempo. Fonte: universoracionalista.org
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Sobre a Autora: Rose Campos é jornalista, palestrante, escritora, poeta e apresentadora do Programa Ecos do Meio, na Rádio/TV Mega Brasil. É fundadora da Ecos do Meio Comunicação, entidade que tem como objetivo promover diálogos e ações de conscientização sobre as questões socioambientais e o destino correto, assim como sua transformação em arte, do ‘lixo social’. Contato: ecosdomeio@hotmail.com
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