O deslocamento de um lugar até o outro ainda possui desafios a serem superados, escreve Gabriela Tartarotti Godoy
GARGALOS DA MOBILIDADE URBANA
Por Gabriela Tartarotti Godoy
Em pleno século XXI, apesar dos avanços tecnológicos, o deslocamento de um lugar até o outro ainda possui desafios a serem superados. O congestionamento e a falta de infraestrutura nas rodovias são problemas enfrentados praticamente todos os dias pela maioria da população, principalmente das grandes cidades. E o fator mais preocupante é que estes são alguns dos muitos aspectos a serem melhorados para que o ato de ir e vir deixe de ser uma crescente perda de tempo e passe a ser algo fluído e eficaz.
Os desafios da mobilidade urbana incluem: tipos de transporte, engenharia (cultura automotiva), energia (problemas ambientais), custos e violência. A falta de aproveitamento da função que cada modal desempenha acarreta em um tráfego lento e até mesmo na perda de dinheiro, já que o tipo de transporte que leva uma carga maior em menos tempo é deixado de lado, por exemplo. No Brasil, o modal mais utilizado é o rodoviário por possuir uma forte cultura automobilística que influencia a sociedade, pois ter um carro é considerado de extrema importância. E este costume da utilização do transporte individual acaba se tornando prejudicial ao meio ambiente por emitir gases poluentes com taxas maiores do que pelos transportes coletivos.
Outro problema que a sociedade enfrenta são os custos elevados. Aumentos nas tarifas de ônibus geram descontentamento da população que, por sua vez, fica sem entender a razão de pagar um valor alto para circular na própria cidade, quando já é obrigada a pagar tantos impostos. A insatisfação em razão do preço geralmente causa manifestações, atos de vandalismo e até mortes. Porém, estas não são as únicas práticas da violência decorrentes da mobilidade. A falta de atenção, desobediência às sinalizações, descuido nas ultrapassagens, o sono e, principalmente, o consumo de bebidas alcoólicas e drogas ao volante também são as causas de acidentes de muitas pessoas.
O atual mundo globalizado ainda carece de ferramentas que acabem com estes gargalos da mobilidade. E, para que isso ocorra, é preciso promover iniciativas tais como o desenvolvimento e ampliação de diferentes modais e a redução das tarifas dos transportes públicos coletivos. Ao reduzir o número de automóveis nas ruas e rodovias, os danos causados ao meio ambiente bem como os acidentes de trânsito provavelmente também iriam diminuir. Em curto prazo, estas medidas parecerão gastos, mas quando fizerem efeito, o retorno dos investimentos e principalmente de tempo será bem maior.
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Sobre o Autor: Gabriela Tartarotti Godoy, aluna do 3º Ano do Curso Técnico Integrado em Administração do Instituto Federal de Santa Catarina – campus Caçador – tem como orientador o Prof. de Português do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, Ms. Ricardo de Campos
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