Jornal Caboclo

da região do Contestado, SC

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A segurança de bens públicos e locais de lazer em Chapecó, escreve Patrick Boff

Comunidade consciente ajuda na prevenção com vigias e guarda municipal

Por Patrick Eduardo Boff

O vandalismo é um ultraje à cidadania, destrói bens públicos e privados, coloca em risco a segurança das pessoas, depreda marcos da história e se não combatido deseduca os jovens que têm nele o mau exemplo.

Riqueza histórica cultural de Caçador, SC

Sabendo que a cidade de Caçador onde estudei e tenho muitos amigos discute este grave problema pondo em risco bens importantíssimos da nossa história, como a locomotiva centenária e seus vagões, conto aqui como é feita a segurança dos bens públicos na cidade de Chapecó.

O município de Chapecó, localizado no Oeste de Santa Catarina, tem como atrativos turísticos e opções de lazer, cinco parques municipais. Em todos esses locais, há a presença de profissionais da segurança pública ligados à prefeitura municipal, são os vigias subordinados à Secretaria Municipal de Segurança Pública.

Atualmente existem 150 vigias em ação, com o papel principal de vigilância e preservação do patrimônio, buscando assim evitar uma possível depredação dos bens históricos e materiais do município. Além deste efetivo de vigias a Secretaria de Segurança Pública conta com um a Guarda Municipal composta de 100 guardas. O comandante da Guarda também é o chefe dos vigiais o que totaliza sob seu comando 250 profissionais.

Um dos parques que tem sua infraestrutura voltada ao esporte e lazer dos chapecoenses, é o Parque Esportivo Verdão.  Ao todo, a estrutura deste ambiente é de 240 mil metros quadrados e conta com: Quadras esportivas ao ar livre, ginásios de esportes, pista de skate, pista de atletismo, campo de futebol, área de lazer, e a Secretaria Municipal do Esporte e Lazer.

Em Chapecó

O “Verdão” conta com a segurança de 4 vigias que trabalham 24 horas por dia, com uma carga horária de 12 por 36. Para auxiliar os vigias em seu trabalho, o local conta com videomonitoramento nas guaritas e câmeras de segurança em todo o espaço, assim facilitando a tarefa de evitar a destruição dos bens e dar maior rapidez na ação contra os vândalos. Todos os profissionais que trabalham na área de segurança pública municipal são concursados.

O município também conta com parques voltados ao lazer como o Eco Parque, o Parque das Palmeiras, o Parque da Efapi, entre outros. Nesses locais, a infraestrutura é mais natural, dotada de lagos, local para passeios, academia ao ar livre, banheiros, bebedouros e bosques. Todos esses locais têm um esquema de segurança semelhante, com uma integração dos agentes de segurança por sistema de comunicação.

Em Chapecó

De acordo com o vigia Claudistoni Ramão Pinheiro, que trabalha há 12 anos na função, os casos de vandalismo nesses locais é pouco recorrente devido à conscientização da comunidade que faz o uso deles e ajuda na prevenção. Segundo o vigia, existem mais de 200 locais a serem protegidos em todo o município, e os mais problemáticos em termos de vandalismo e furto são o cemitério municipal e as garagens de infraestrutura onde estão os maquinários e ferramentas da prefeitura.

Segundo Claudistoni, em situações mais delicadas que exija a presença de um auxílio, a comunicação com a guarda municipal é instantânea.  “O vigia trabalha em conjunto com a Guarda Municipal, que pertence à mesma Secretaria, ou seja, em casos mais complexos que o vigia não possa resolver sozinho, como em casos de depredação, por exemplo, o mesmo pede o auxílio da guarda municipal através de um sistema de rádio HT”, explica.

 Atualmente o município tem 260 mil habitantes e com a demanda dada pelas creches e escolas que não podem mais ficar sem um profissional de segurança devido aos recentes acontecimentos, foi deslocado um número considerável de vigias de locais estratégicos para as escolas, provocando assim uma enorme demanda por estes profissionais apesar do último concurso ter ocorrido no ano de 2023.

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Sobre o Autor: Patrick Eduardo Boff é formando em Jornalismo pela Universidade Comunitária da região de Chapecó (Unochapecó), para onde se mudou após ter iniciado o curso de jornalismo na UNIARP – Universidade Alto Vale do Rio do Peixe – Polo Caçador. Atualmente se graduando também em história pela Universidade do Norte do Paraná.

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P.S.: Os conceitos emitidos por artigos ou por textos assinados e publicados neste jornal são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores.

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