A dor emocional, escreve Sara Haymussi

Você tem uma dor emocional?

Por Sara Haymussi

Se você parar para pensar um pouco, será possível perceber que em algum momento de sua vida você sofreu uma dor da qual pensou nunca mais se ver livre. Algo muito forte que te leva a temer a hora de ir para a cama, talvez um desejo de ficar sozinha, ou um sofrimento terrível ao acordar. Essa dor que aqui chamamos de “dor emocional” pode ter uma razão clara, algo que tenha acontecido e que nos marcou para sempre. Pode estar relacionada com a saúde, com dinheiro, com relacionamentos, com a infância, ou seja, pode ser clara, ter uma identidade… Ou não! E acontece que esta dor pode se tornar tão íntima nossa, que ocupa todos os nossos pensamentos, nos impedindo de raciocinar, de sentir outros sentimentos e então está criado um padrão emocional da qual sozinho fica muito difícil nos livrarmos. É um padrão que pode vir acompanhado de certo isolamento, de querer estar quieto e agarrado àquela dor.

Sogyal Rinpoché (O Livro Tibetano do Viver e Morrer) sugere o contato com a natureza uma das formas mais poderosas para aliviar e dissolver o sofrimento. Procure contemplar uma cachoeira, ou um rio e permita que as lágrimas e a dor saiam de você. A água tem um efeito poderoso sobre nossas emoções e nosso corpo… Em momentos difíceis, você pode experimentar o efeito da água simplesmente num banho!

A intensidade da dor de uma emoção tem um tempo peculiar e a própria dor é transitória e  provavelmente terá um fim, e  para que isso aconteça é necessário que você permita que a dor see vá, que você perceba que a felicidade e a infelicidade caminham juntas e que para curar essa dor é necessário ter uma forte intenção. Pode ser que sozinho você não consiga… Então, peça ajuda!

De acordo com os budistas, a Transitoriedade é uma das marcas da vida, onde “Tudo é impermanente”. Isso quer dizer que tudo tem um começo e um fim, nada dura para sempre e, finalmente, tudo passa.

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Sobre o Autor: Sara Haymussi Sales,  Natural de Caçador (SC), formada em Piano e em Musicoterapia no Conservatório Brasileiro de Música (CBM) no Rio de Janeiro (RJ) e em Psicologia no Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação (IBMR) também no Rio de Janeiro (RJ) – Professora de Piano OMB 33442; Psicóloga CRP-SC 18627 e Musicoterapeuta AMT-SC 033/2019, Associada da Apsic – Associação de Psicólogos de Caçador, Pianista, Ocupa a cadeira nº 14 da Academia Caçadorense de Música – Atendimento a domicílio cel/whatsapp (024) 98803-2071– E-mail: sarahay.psi@gmail.com

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