Jornal Caboclo

da região do Contestado, SC

Geral

Dona Bilica – Naquele Tempo – domingo 05/nov às 17h na Câmara Municipal de Caçador, SC

Solo com a hilariante personagem Dona Bilica interpretado pela atriz Vanderléia Will e dirigido por Renato Turnes

Por Asseissoria de Comunicação

Espetáculo solo onde a atriz Vanderléia Will é dirigida pelo ator e diretor Renato Turnes.  Para criar o novo espetáculo, a atriz, acompanhada do diretor e uma equipe de filmagem, registraram dez entrevistas feitas junto a senhores e senhoras que segundo a atriz, são representantes da última geração de nativos, que viveram “naquele tempo”. Seus relatos e histórias vividos transformaram-se em espetáculo e um vídeo documentário fruto do PRÊMIO CATARINENSE DE CINEMA/2012 que foi premiado no 19º FAM – Florianópolis Audiovisual Mercosul nas categorias: melhor diretor para Renato Turnes, melhor curta catarinense pelo júri oficial, melhor curta catarinense pelo júri popular, melhor curta documentário, melhor montagem.

A volta a pesquisa de campo serviu de embasamento para a criar um enredo, uma dramaturgia, novo figurino e um cenário deste novo espetáculo.

A atriz vai a fundo no trabalho de mimeses corpórea, uma pesquisa e laboratório intenso de observação e entrevistas com “típicos” moradores  de vilas pesqueiras da ilha de Florianópolis que vivem e mantêm traços da colonização açoriana em seu modo de vida. Este trabalho é uma necessidade de valorizar a cultura local, dos nativos ilhéus em seus trejeitos e expressões típicas e ajudar o espectador a reconhecer e identificar que apesar de todo crescimento a ilha de Florianópolis e litoral catarinense ainda respiram e convivem com um modo muito peculiar de viver a vida.

Esta circulação é viabilizada através do Programa de Incentivo à Cultura ( PIC )

promovido pelo Governo do Estado de Santa Catarina por meio da Fundação

Catarinense de Cultura (FCC).E tem como Incentivadora as empresas Tigre e Urbano Alimentos e o Apoio institucional do ICRH – Instituto Carlos Roberto Hansen e Sesc SC.

Sinopse:

Dona Bilica abre as portas de sua casa para contar como era viver na Ilha antes do progresso chegar. Entre rezas e cantorias ela volta ao tempo dos antigos e relembra a história de sua família, sua infância e juventude, conta causos que ouviu nos engenhos de farinha, histórias de bruxas e assombrações. Sempre com seu humor muito peculiar, Dona Bilica nos lembra de costumes perdidos na memória de uma cidade em constante transformação. 

Atuação: Vanderleia Will

Direção Artística: Renato Turnes

A personagem Dona Bilica se transformou, nestes 32 anos, talvez, na maior expoente do esforço que as tradições e a cultura açoriana desenvolvem, não só para sobreviver como para continuar sendo parte fundamental da identidade e da formação cultural dos habitantes desta ilha. Como todo símbolo, cumpre o seu papel de servir de espelho para a valorização do passado e de inspiração na busca de um futuro melhor.

Sobre Vanderléia Will

Atriz, palhaça, comediante e produtora.

Formada em 1994 pela Universidade Estadual de Santa Catarina no curso Educação Artística – habilitação em Arte Cênica.

Integra a Cia Pé de Vento Teatro desde sua fundação no ano de 1998.

Na formação como palhaça vem se especializando no decorrer de sua carreira, através de vários mestres como: Gardi Hutter (Suiça), Laura Herts (E.U.A), Leo Bassi (Itália), Leris Colombaine (Itália), Luis Carlos Vasconcelos (Paraíba), Renato Ferracini (Lume, SP).

Pesquisadora de músicas, poesias, ditos e histórias da cultura popular de Florianópolis, é criadora da famosa e hilariante personagem Dona Bilica, que faz muito sucesso há 32 anos, com seu jeito alegre de representar uma típica lavadeira, benzedeira e rendeira da ilha. O trabalho se desenvolve através do imaginário ilhéu: contos, causos e crendices dos habitantes tipicamente nascidos na ilha de Santa Catarina. A personagem Dona Bilica faz uma leitura alegre e divertida do jeito de ser, de pensar e falar daqueles que na ilha nasceu e nela vivem.

Co-realizou, juntamente com Teatro de Anônimo a equipe de produção das 8º.Edição do Encontro Internacional de Palhaços Anjos do Picadeiro, em Florianópolis.

Realizou e produziu todas as edições do Festival Internacional de Palhaços “Ri Catarina”. Participa como atriz de diversos festivais e encontros de teatro no Brasil e Exterior, participando de debates e palestras relacionadas à gestão, autonomia e trabalho do ator cômico.

Participa como atriz de diversos festivais e encontros de teatro no Brasil e Exterior, participando de debates e palestras relacionadas à gestão, autonomia e trabalho do ator cômico.

Sobre Diretor Renato Turnes

Segundo Renato Turnes, Diretor Artístico do novo espetáculo: “Dona Bilica é uma entidade com vida própria que se apodera do corpo de uma atriz fantástica”. 

Renato é ator e diretor de teatro e cinema. 

Criou em parceria com Jefferson Bittencourt a Trilogia Lugosi, série de solos que exploram a linguagem do Horror. Nesse projeto estreou O Coração Delator (Allan Poe – 2003), Outsider (Lovecraft – 2005) e O Fantástico Homem que Imita A Si Mesmo (Fernando Bonassi – 2010). O projeto foi contemplado com o Prêmio Myriam Muniz FUNARTE de Teatro 2009. 

Como diretor de teatro estreou em 2008 com Mi Muñequita (Gabriel Calderón), espetáculo que circulou pelo Brasil integrando o Projeto Palco Giratório SESC 2010. Dirige ainda Emoções Baratas (ou Eu Te Amo Glória Pires), com estreia em 2010, junto a Cia Experimentus, de Itajaí, SC. Em 2012estreia Kassandra, solo com Milena Moraes a partir do texto de Sergio Blanco, em projeto financiado pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2011.

Em 2013 estreou na direção de dança contemporânea com Eu faço uma dança que a minha mãe odeia, solo com Karin Serafin, contemplado com o Prêmio Klauss Vianna FUNARTE de dança 2012. Dirigiu em 2013 O Homem de Agrolândia, solo cômico com Malcon Bauer e, em 2014 estreiou UZ, outro texto de Gabriel Calderón, ambos projetos financiados através do Edital Elisabete Anderle – Fundação Catarinense de Cultura.

É diretor artístico das comédias do Projeto #RiAlto, estreando espetáculos cômicos e shows de humor como Do avessoD.R Cabaret #RiAlto e As Felicianas.

Como pesquisador do teatro popular, desenvolve pesquisa com o Teatro Biriba, tradicional trupe de circo-teatro catarinense, que já resultou na direção de três documentários: Sobre Atores e Palhaços, Riso Sobre Rodas e É Bucha! 40 Anos de Teatro Biriba. Coordena ainda o projeto Baú do Biriba, financiado pelo Prêmio Carequinha 2011, que consiste na restauração e análise dos textos de circo-teatro guardados pela companhia em mais de 40 anos de trabalho, um tesouro da história do teatro no Brasil.

Em 2011 atuou no longa-metragem Rendas no Ar, de Sandra Alves e dirigiu o curta O Homem Dublado, premiado no Edital Catarinense de Cinema 2010 e no Programa Petrobrás Cultural 2010.  Esteve ainda em Os Sapatos de Aristeu (René Guerra) e no longa-metragem Elvis & Madona (Marcelo Laffitte)Em 2013 atuou no longa-metragem Ensaio (Tânia Lamarca).

Recebeu em 2011 a Medalha do Mérito Cultural Francisco Dias Velho, concedida pela câmara de vereadores de Florianópolis, pela sua contribuição à arte e cultura da cidade. E em 2012 recebeu o Prêmio Waldir Brazil, concedido pela Academia de Letras e Artes de Santa Catarina, como destaque do ano em teatro.

Nota do Editor: Fotos de de Chris Mayer

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P.S.: Os conceitos emitidos por artigos ou por textos assinados e publicados neste jornal são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores.

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Mensagem do editor:

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