Jornal Caboclo

da região do Contestado, SC

Ciência ou Fé

Amizade une corações na jornada pelo tempo e espaço, Oran Mor, escreve Wagner Borges

DO ORAN MOR AOS CORAÇÕES APAIXONADOS PELA LUZ – V*

Por Wagner Borges

Que os nossos corações se encontrem…

            Naqueles planos onde o vento do carma** não sopra mais.

Que quando orarmos…

            Nós estejamos juntos, na mesma sintonia.

Que os nossos propósitos sejam verdadeiros…

            Para que a jornada consciencial seja justa.

Que nós saibamos relevar os defeitos, uns dos outros…

            E prestarmos atenção em nossas qualidades somadas.

Que um Grande Amor passe por nossos pequenos corações…

            Inspirando-nos sempre a fazermos o melhor.

Que o Oran Mor*** nos guie…

            Quando olharmos para o firmamento estrelado.

Que nós achemos abrigo nas grandes montanhas espirituais…

            Em nossos estudos e meditações.

            Que os espíritos das brumas nos acompanhem…

            Para que nossa travessia seja auspiciosa.

            Que nossos horizontes sejam amplos…

            Principalmente quando olharmos dentro de nós mesmos.

            Que um círculo de proteção luminosa nos acompanhe…

            Mesmo que estejamos em lugares diferentes.

            Que nossa amizade não seja temporária como as coisas do mundo…

            E que continuemos nos encontrando pelo infinito.

            Que tenhamos gratidão pelos que nos amam…

            Sejam eles da Terra, ou das estrelas.

            Que jamais envergonhemos a nós mesmos…

            E nem deixemos de seguir o que é da Luz.

            Que nada nos separe da Presença…

            Pois é a nossa força espiritual.

            Que, mesmo nos momentos difíceis…

            Os nossos olhos continuem brilhando muito.

            Que uma aragem espiritual refresque nossas mentes…

            E que a alegria seja um estado de consciência dentro de nós.

            Que, por onde formos…

            Os nossos passos sejam dignos.

            Que nós iluminemos os nossos veículos de argila…

            Com a Luz mais linda dos nossos chacras****.

            Que nossas auras sejam campos energéticos de bênçãos…

            Pela graça da Presença*****.

            Que assim seja…

            Para todos nós.

            P.S.:

            Que não nos esqueçamos…

            De estarmos juntos, mesmo a distância.

            Pois nós caminhamos juntos, há muito tempo.

            As estrelas nos conhecem…

            E as grandes montanhas espirituais, também!

            Nós estamos aqui, mais uma vez.

            Pelo Bem. Pela Luz. Pelo Amor.

            Ah, que os nossos corações sempre se encontrem…

            No Grande Coração da Vida, na Terra e além.

            (Dedicado aos que sentem os seus irmãos de jornada espiritual, mesmo a distância e em grupos diferentes, e que reconhecem neles a mesma inspiração da Presença.)

            Paz e Luz!

            – Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma.

        São Paulo, 13 de julho de 2020.

        – Notas:

            * As quatro partes anteriores deste texto estão postadas nestes links:

            Parte I – 

http://www.ippb.org.br/textos/textos-periodicos/1160-do-oran-mor-aos-coracoes-apaixonados-pela-luz

Parte II – 

http://www.ippb.org.br/textos/textos-periodicos/1231-do-oran-mor-aos-coracoes-apaixonados-pela-luz-ii

Parte III –

http://www.ippb.org.br/textos/1424-do-oran-mor-aos-coracoes-apaixonados-pela-luz-iii

            Parte IV –

http://www.ippb.org.br/textos/1476-do-oran-mor-aos-coracoes-apaixonados-pela-luz-iv

** Carma – do sânscrito, karma, ação; causa – é a lei universal de causa e efeito.

Tudo aquilo que pensamos, sentimos e fazemos são movimentações vibracionais nos planos mental, astral e físico, gerando causas que, inexoravelmente, apresentam seus efeitos correspondentes no universo interdimensional. Logo, é óbvio que não há efeito sem causa, e os efeitos procuram naturalmente suas causas correspondentes. A isso os antigos hindus chamaram de carma.

*** Oran Mor – traduzido como “A Grande Melodia”, é o que existe de mais próximo sobre o mito celta da Criação. Diz-se que o Oran Mor começou no silêncio, quando nada existia ainda. Depois a canção começou. A vida foi tocada na existência e a melodia continuou desde então, para aqueles que a ouvem…

**** Chacras – do sânscrito – são os centros de força situados no corpo energético e têm como função principal a absorção de energia – prana, chi – do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico. Além disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico.

Os principais chacras são sete, que estão conectados com as sete glândulas que compõem o sistema endócrino: coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, umbilical, sexual e básico.

            ***** A Presença – metáfora celta para o Todo que está em tudo. 

Quando os antigos iniciados celtas admiravam os momentos mágicos do alvorecer e do crepúsculo, costumavam dizer: “Isso é um assombro!” E assim era para todas as coisas consideradas como manifestações grandiosas da Natureza e do ser humano. 

Ver o brilho dos olhos da pessoa amada, a beleza plácida da lua, a alegria do sorriso do filho, ou o desabrochar de uma flor eram eventos maravilhosos. 

Então, eles ousavam escutar os espíritos das brumas, que lhes ensinaram a valorizar o Dom da vida e a perceber a pulsação de uma Presença em tudo. 

A partir daí eles passaram a referir-se ao Todo que está em tudo como a Presença que anima a Natureza e os seres. 

Se a luz da vida era um assombro de grandiosidade, maior ainda era a maravilha da Presença que gerava essa grandiosidade. Perceber essa Presença em tudo era um assombro! E saber que o sol, a lua, o ser amado, os filhos, as flores e a Natureza eram expressões maravilhosas dessa totalidade, levava os iniciados daquele contexto antigo da Europa a dizerem: “Que assombro!” 

Hoje, inspirado pelos amigos invisíveis celtas, deixo registrado aqui nesses escritos o “terno assombro” que sinto ao meditar na Presença que está em tudo. 

E lembro-me dos ensinamentos herméticos inspirados no sábio estelar Hermes Trismegisto, que dizia no antigo Egito: 

“O Todo está em tudo! O Inefável é invisível aos olhos da carne, mas é visível à inteligência e ao coração.” 

O Todo ou A Presença, tanto faz o nome que se dê. O que importa mesmo é a grandiosidade de se meditar nisso; essa mesma grandiosidade de pensar nos zilhões de sóis e nas miríades de seres espalhados pela vastidão interdimensional do Multiverso, e de se maravilhar ao se perceber como uma pequena partícula energética consciente e integrante dessa totalidade, e poder dizer de coração: “Caramba, que assombro!”

Obs.: Enquanto eu editava estes escritos, rolava aqui no meu som o CD Moutaisn, do músico americano Thom Brennan. Tata-se de um trabalho muito bom para relaxamento, meditação e atividades espirituais. Então, deixo, na sequência, o seu link no Youtube…

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Sobre o autor:  Wagner D’Eloi Borges, nascido no Rio de Janeiro em setembro de 1961 – é pesquisador espiritualista, projetor extrafísico, conferencista, consultor da Revista UFO e colaborador de várias outras revistas como, Sexto Sentido, Espiritismo e Ciência, Revista Cristã de Espiritismo, Caminho Espiritual, e Consciência Desperta. É escritor – autor de doze livros dentro da temática projetiva e espiritual, dentre eles a série “Viagem Espiritual”, sobre as experiências fora do corpo. É colunista do Portal SomosTodosUm – www.somostodosum.com.br, e do Site do IPPB: www.ippb.org.br, dentre outros.

P.S.: Os conceitos emitidos por artigos ou por textos assinados e publicados neste jornal são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores

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