Jornal Caboclo

da região do Contestado, SC

Colunas e Opinião

Quem canta, seus males espanta! – Por Sara Haymussi

Cantar Terapêutico

 Por Sara Haymussi (Texto 3)

O ser humano possuiu algumas formas de se comunicar, seja através da linguagem verbal, ou não verbal, através da linguagem corporal, ou da forma escrita, e pode também fazer isso através da arte.

Nem todos temos a mesma facilidade de expressão e nem sempre é possível manifestar nossos sentimentos através da fala. Falar para o outro o que estamos sentindo pode ser muito difícil.

E quem seria esse outro?

Esse outro pode ser um terapeuta, um amigo, um familiar. Quantas vezes já ouvimos alguém falar: “fulano é muito fechado”. E é só olharmos para a cara do “fulano” para percebermos que ele realmente é fechado. E nessa dificuldade de falar, vamos guardando dentro de nós todas as emoções sentidas, às vezes sentimentos de uma vida toda, experiências que de alguma forma nos marcaram, que nos transformaram, que nos fizeram ser “desse jeito”. E esses sentimentos de raiva, de dor, angústia, tristeza, vão sendo varridos para debaixo do tapete e ali vão ficar, até que um dia quem sabe algo acontece. “nossa, fulano teve um ataque!” Pois é! “fulana tá maluca!” São nossas “poeiras” que estão incomodando, querendo se manifestar.

A arte é uma das possibilidades de expressão e dentre elas podemos citar a pintura, artes cênicas, a poesia, a música. São todos importantes recursos para aprimorar nossa sensibilidade, para estimular nossa criatividade, como forma de autoconhecimento.

Dentre as artes, vamos destacar a música. Desde muito cedo se percebeu o potencial da música no processo de transformação de sentimentos e emoções. A musicoterapia surge diante da percepção desse empoderamento da música, das diversas possibilidades de autotransformação do indivíduo através da arte aliada à clínica, promovendo qualidade de vida do indivíduo, sua inclusão social, uma vida mais feliz. É possível através da música liberar emoções, medos, cantar o que não se consegue falar.

A cantoterapia busca aliar processos terapêuticos e a música. É possível através dela promover bem-estar, buscando aliviar nossas angústias, nossos medos, a pressão que o dia-a-dia nos impõe. Estaremos também estimulando os dois hemisférios cerebrais, a memória, a atenção e a concentração, assimcomo o contato com a realidade e a autoestima.

E você, gostaria de usar o canto como uma forma terapêutica de se expressar?

 

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Sobre o autor:

Sara Haymussi Sales: Natural de Caçador (SC), formada em Piano e em Musicoterapia no Conservatório Brasileiro de Música (CBM) no Rio de Janeiro (RJ) e em Psicologia no Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação (IBMR) também no Rio de Janeiro (RJ) – Professora de Piano; Psicóloga CRP-RJ 52511 e Musicoterapeuta AMT-RJ 516/1 – Atendimento a domicílio (049) 98437-9575 – E-mail: sarahay.psi@gmail.com

P.S.: Os conceitos emitidos por artigos ou por textos assinados e publicados neste jornal são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores.

 

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