Leitores repercutem Carta à Comunidade Fraiburguense – do Conselho de Entidades
Há quem diga ou atribua às publicações e comentários de redes sociais (Facebook, Twitter etc) uma conotação negativa, de que falta a estas publicações uma espécie de selo de autoridade midiática; de que os escritos publicados nestes meios novos possuem “valores diminuídos”.
Normalmente, as críticas dirigidas às redes sociais, escancaradamente meios modernos, partem, ironicamente ou não, de pessoas ligadas a meios de comunicação do século passado ou de pessoas que não aceitam ou tentam resistir à nova realidade social, cultural e midiática.
Caso de figuras que comumente usam microfones cotidianamente para dizer, em alguns casos, por falta de argumento (ou quem sabe?), que o que se publica em redes sociais não merece a atenção devida. Estes críticos das redes, diga-se, sempre dizem de forma velada, atravessada.
De fato, não é difícil notar críticos das redes sociais que ignoram, ou fingir ignorar, que por trás de postagens ou comentários publicados em redes sociais pode existir ou pode estar uma boa reflexão de uma pessoa ou de um sujeito pensante. Porque a tentativa ou o registro de qualquer pensamento, sempre será uma forma legítima de expressão e de um fazer pensar.
É o que queremos sugerir com a reprodução do conjunto de quinze comentários feitos por leitores em uma publicação postada no Grupo Somos Fraiburgo, Somos Brasil. A postagem de Facebook faz referência à notícia “Conselho de Entidades esclarece cancelamento da 2ª Festa Julina do São Miguel”, editada pelo Jornal Caboclo, que por sua vez cita a Carta à Comunidade Fraiburguense, assinada pelo Conselho de Entidades dos Bairros Nossa Senhora Aparecida, São Miguel e São Cristóvão, que menciona um tema e explicitam um legítimo ponto de vista.
Como uma espécie de convite ao livre pensamento e à livre reflexão, segue o link para a leitura ou releitura crítica da Carta à Comunidade Fraiburguense e a reprodução dos comentários publicados entre 6 de julho e 8 de julho de 2017 em rede social, alguns deles destacados.
Comentários de leitores da página Grupo Somos Fraiburgo, Somos Brasil:
Miguel Altino Luiz Miguel: “É lamentável o que esta ocorrendo com as exigências sobre as festas juninas que sempre foram realizadas e participativas com a população, que agora deixam de ter estas diversões alegres e saudável, já não existem nada para o lazer, Fraiburgo já teve tempos bons e que deixa saudades.” 6 de julho às 18:19
PetryCalças FemMasc: “Muito triste em acabar com festas maravilhosas que nossa cidade tinha… fraiburgo não se tem nada mais de diversões… e estes jovens de hj não tem nada para se divertir… estas festa reunir famílias e jovens onde pode passar algumas horas de divertimentos.” 6 de julho às 20:45
Sérgio Fritsch: “Contribuindo: Não são exigencias do município, mas sim determinadas depois da Tragédia de Santa Maria. Polícia Militar, Bombeiros, Vigilância Sanitária, Polícia Civil…Existe hoje a responsabilidade civil que será determinada contra os organizadores frente a qualquer problema que houver. As taxas, alvarás, carteiras de saúde etc dificultam em muito os eventos…Também estamos enfrentando dificuldades em correr atrás desses documentos.” (clique para ler no original) 7 de julho às 07:43
Ney Athayde: “ ‘A cultura é um direito fundamental do ser humano e ao mesmo tempo um importante vetor de desenvolvimento econômico e de inclusão social. É uma área estratégica para o desenvolvimento do município, fomentando as atividades culturais, a preservação e valorização do patrimônio cultural material e imaterial do município e na estruturação da economia da cultura, sempre considerando em primeiro plano o interesse público e o respeito à diversidade cultural.” Só acho que quando disseram: “…sempre considerando em primeiro plano o interesse público…” eles estavam falando em popularizar e não em burocratizar, dificultar, taxar ou impedir. Mas como disse. Só acho.” 7 de julho às 09:53
Abaixo a reprodução fotográfica de todos os comentários; cópias de imagens reproduzidas de rede social: às 17h40 de 21 de julho de 2017.
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Mensagem do editor:
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